São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004

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CASA PRÓPRIA

Redução deve valer a partir de novembro, para todos os imóveis

CEF baixará juro cobrado em empréstimos habitacionais

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Caixa Econômica Federal pretende reduzir, a partir do mês que vem, os juros cobrados nos empréstimos habitacionais. A medida deve começar a partir de novembro -ainda não há data definida- e vai valer para imóveis novos, usados e na planta comprados por famílias de todas as faixas de renda.
A CEF informou que pretende liberar R$ 1,8 bilhão em empréstimos habitacionais. Desse total, R$ 1,3 bilhão seria disponibilizado pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e os outros R$ 500 milhões viriam de recursos próprios da CEF.
Até R$ 1 bilhão dos recursos do FGTS será destinado a uma nova linha de crédito destinada a famílias com renda mensal de até R$ 1.560. Nesse caso, o financiamento será concedido apenas para a compra de imóveis na planta a preço de custo.
Os juros serão de 6% ao ano, mais a variação da TR (Taxa Referencial). O valor do empréstimo não poderá superar R$ 35 mil, e o valor do imóvel financiado não pode superar R$ 80 mil.
Para famílias com renda superior a R$ 4.500, haverá, a partir do mês que vem, redução nos juros. Tanto no financiamento de imóveis novos quanto no de usados, a taxa cobrada passará de 13,7% ao ano para 12,5%, mais a TR.
O prazo máximo do empréstimo foi estendido de 180 para 240 meses, e o limite de financiamento subiu de 60% do valor do imóvel para 80%. Além disso, as parcelas do crédito não podem superar 30% da renda do mutuário.
Para famílias com renda de até R$ 2.400, a CEF ampliou o limite de financiamento para a compra de imóveis usados. O limite do empréstimo passou de 70% do valor do imóvel para 90%.
Nesse caso, o imóvel não pode valer mais do que R$ 72 mil e os juros praticados variam de 6% a 8,16% ao ano -mais a TR-, dependendo da renda do mutuário.
Além dos financiamentos habitacionais tradicionais, a CEF também oferecerá empréstimos para a compra de imóveis que forem construídos com recursos vindos do FGTS e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).


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