São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006

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Bolsa avança 2,26% após revisão do PIB dos EUA

Expansão maior da economia americana anima investidor

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A revisão acima do esperado para o crescimento da economia norte-americana no terceiro trimestre deu ânimo novo ao mercado financeiro. A Bovespa voltou a encostar nos 42 mil pontos, e o dólar recuou para R$ 2,17.
A Bolsa de Valores de São Paulo avançou 2,26% ontem. O índice Ibovespa alcançou os 41.970 pontos. A maior pontuação já registrada pela Bolsa ocorreu na última quinta-feira: 42.069 pontos.
Nos Estados Unidos, foi divulgada ontem a revisão do PIB (Produto Interno Bruto) do país, que passou a apontar crescimento anualizado de 2,2% no terceiro trimestre -analistas esperavam que a expansão fosse de 1,8%.
Em Wall Street, o índice Dow Jones teve ganhos de 0,74%. A alta da Bolsa eletrônica Nasdaq ficou em 0,81%.
Ontem, também foi conhecido o livro bege -compilação de dados da economia americana feita pelo Fed, o banco central dos EUA.
O documento mostrou crescimento moderado dos salários e desaceleração dos preços de materiais de construção, dados bens recebidos.
O mercado doméstico encerrou suas operações de ontem antes de o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciar sua decisão em relação à taxa básica da economia, a Selic.
Hoje, o mercado estará atento à divulgação do PIB brasileiro pelo IBGE.

Ações
No pregão de ontem, a valorização dos papéis da Petrobras voltaram a empurrar a Bolsa para cima. A negociação com as duas ações da petrolífera representou 23% de todos os negócios feitos ontem.
O papel preferencial da Petrobras subiu 3,26%, e o ordinário registrou elevação de 3,14%.
As ações da Eletrobrás também se destacaram, refletindo a expectativa em torno da esperada mudança na gestão da empresa. A ação ON da Eletrobrás subiu 8,31%, e a PNB ganhou 5,45% no pregão de ontem.
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, chegou ao fim das operações de ontem com valorização mensal acumulada de 6,90%.
No mercado de câmbio, o dia foi tranqüilo. Na terça-feira, o dólar havia interrompido uma seqüência de oito pregões de altas. Ontem, a moeda americana recuou 0,82%, a R$ 2,17.


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