DA REDAÇÃO

Crescimento zero. Investimentos parados. As previsões da indústria e do varejo para o próximo ano são de um 2003 muito próximo com o que foi 2002.
E ainda pode ficar pior. As estimativas valem para os primeiros 120 dias do ano. Se, após quatro meses, a economia não voltar a crescer, os números podem ser revistos -para baixo.
Os setores industriais e varejistas buscam evitar uma repetição de 2002, que começou com uma série de previsões otimistas e terminou com uma dura realidade: ninguém cresceu o que esperava.
Os setores serão reavaliados a partir de março. "Pelo desempenho de janeiro e fevereiro não dá para saber muita coisa", diz Denis Ribeiro, da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).
Mesmo os setores exportadores, que, devido à desvalorização do real neste ano, apresentaram expansão, temem uma freada nas vendas, com o mercado fora do país menos comprador.
Os fabricantes de automóveis trabalham com a expectativa de um ano semelhante a 2002 -considerado fraco.
E o comércio, em geral, considera a possibilidade de queda no faturamento real.


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