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Fazenda é
distração
da Reportagem Local
Nascido na cidade de São
Paulo, Márcio Cypriano
costuma dizer que nasceu
no lugar errado. "Gosto
mesmo é do interior", diz
ele.
Para compensar esse erro
do destino, ele mantém nas
proximidades de Presidente Prudente, no interior
paulista, uma fazenda.
Como seu antecessor, Lázaro Brandão, cria ali "algumas cabeças de gado"
-cerca de 500 no total.
Há alguns anos, costumava visitar a fazenda a cada 15
dias. Com a vida atribulada,
as visitas passaram a acontecer a cada dois ou três meses. "Agora acho que se tornarão semestrais."
Cypriano é casado desde
1968. Com a esposa, Vera
Lúcia, tem dois filhos pequenos, um casal. Priscilla,
de 2 anos, e Márcio Júnior,
de 3.
A jornada de 12 horas diárias no banco não deixa
tempo para muito mais.
Nos finais de semana,
Cypriano procura manter
as caminhadas no clube.
"Quando o joelho deixa,
gosto de jogar tênis."
A leitura, outro hábito,
também anda prejudicada
pela sobrecarga de trabalho. "Comecei a ler o último
livro do Jô Soares e por duas
vezes tiver de parar."
Ir ao cinema está fora dos
planos. "Gosto muito, mas
enfrentar filas não dá. Prefiro alugar fitas e assistir em
casa."
A última peça que assistiu
foi "Caixa dois", que, segundo ele, é o tipo de peça
que "desopila o fígado".
Cypriano é formado em
direito pela Universidade
Mackenzie, na turma de
1970.
Ingressou no Banco da
Bahia em 67 como escriturário. Em 73, quando o banco foi comprado pelo Bradesco, já era gerente de uma
agência.
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