São Paulo, terça-feira, 31 de agosto de 2004

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"Spread" bancário eleva custo dos empréstimos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O elevado custo de tomar um empréstimo no Brasil é reflexo dos altos "spreads" cobrados pelos bancos. "Spread" é o nome dado à diferença entre os juros pagos pelos bancos ao captar dinheiro no mercado e a taxa efetivamente cobrada quando esse mesmo dinheiro é emprestado aos clientes.
Em julho, as instituições financeiras pagaram uma taxa média de 16,7% ao ano para captar recursos. Essa captação pode ser feita, por exemplo, das aplicações de seus clientes em CDBs. Por outro lado, cobraram juros de 43,9% nos seus empréstimos. Os 27,2 pontos percentuais de diferença -o chamado "spread" bancário- ficam com os bancos.
O dinheiro obtido com esse "spread" é direcionado, entre outras coisas, ao pagamento de despesas administrativas, impostos e para cobrir as perdas com a inadimplência. Também serve para aumentar a margem de lucro das instituições.
Para tentar reduzir o "spread" -e, assim, os juros cobrados-, o governo estuda uma série de medidas, que envolvem a redução de tributos cobrados sobre as operações de intermediação financeira.


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