São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 2002 |
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PAINEL S.A. Sem trégua A indústria de massas calcula um novo reajuste preços para novembro: 10%. A Abima diz que, sem uma resposta do atual governo para o problema da supervalorização do trigo, a expectativa é de mais aumentos. Próximo governo Os fabricantes de massas, em parceria com os de biscoitos e do setor de panificação, preparam-se para uma aproximação com o novo governo. Na pauta, a redução das tarifas para a importação do trigo argentino. Além do esperado A Funcex refez suas projeções e estima um pequeno crescimento no volume das exportações de manufaturados no ano. Apesar de ficar abaixo de 1%, o aumento será um grande feito, considerando a perda de vendas para a Argentina. Cifras culturais O 4º Mercado Cultural da Bahia deve movimentar R$ 17,5 milhões neste ano. O evento, que acontece de 3 a 8 de dezembro em Salvador, vai reunir mais de mil empresários nacionais e internacionais. Compromisso A Telemar informou a Regina Duarte que irá cumprir o contrato publicitário firmado com a atriz. A operadora havia cancelado a veiculação de campanha feita com Regina Duarte e ameaçava não pagar o cachê de R$ 250 mil. Patrulhamento Regina Duarte enviou à Telemar uma carta em que contestava a decisão da operadora. Para a atriz, o cancelamento da campanha publicitária representava uma atitude preconceituosa, causada por sua participação na campanha à Presidência de José Serra (PSDB). Novos rumos Depois de 20 anos na CNI, o cientista político Ney Figueiredo deixou a entidade. Mercado de capitais O economista Marco Bonomo (EPGE/FGV) lança hoje, na Livraria Cultura (SP), "Finanças Aplicadas ao Brasil". O livro reúne artigos que discutem a aplicação de teoria das finanças ao mercado de capitais brasileiro -agora mais do que nunca em pauta. Reforço A Fundação Armando Álvares Penteado forma nesta semana a sua primeira turma de diplomados em relações internacionais. O novo time escolheu Marcos Troyjo (Brasilinvest) para ser seu patrono. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br
ANÁLISE
O Brasil precisa de uma nova
política para a conta externa de
serviços e renda, avalia Antônio
Corrêa de Lacerda, presidente
da Sobeet. O novo governo deve
repensar a posição do país no
mercado internacional para articular a sua inserção externa
com um projeto de desenvolvimento. Isso exigirá uma estratégia com ênfase não apenas na
balança comercial, cujo saldo
das exportações sobre as importações já é positivo. Lacerda diz
que é preciso reavaliar a conta
externa de serviços, para também diminuir despesas e ampliar receitas nessa frente. Neste
ano, o déficit nessa conta deve
fechar em US$ 24 bilhões. |
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