São Paulo, quarta-feira, 31 de outubro de 2007

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Inflação recua para 1,05% com queda em produtos agrícolas

Houve desaceleração nos preços de leite "in natura", milho em grão e trigo

DA FOLHA ONLINE

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), da FGV (Fundação Getulio Vargas), desacelerou-se para uma alta de 1,05% em outubro, contra 1,29% de elevação registrado em setembro, com a queda nos preços dos produtos agrícolas.
Neste mês, o IPA (Índice de Preços por Atacado), que tem o maior peso no indicador, teve alta de 1,42%, contra 1,83% no mês passado. O índice referente aos preços dos produtos agrícolas teve queda de um ponto percentual, de 5,57% em setembro para 4,57% neste mês.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O indicador é aplicado no cálculo de reajustes de aluguéis, tarifas de energia elétrica e contratos do mercado financeiro.
O indicador de matérias-primas brutas recuou 3,89% em outubro, contra 5,85% um mês antes, com a desaceleração registrada nos preços de leite "in natura" (6,63% para 0,58%), milho em grão (17,17% para 9,36%) e trigo (14,33% para -1,14%). Em alta, ficaram os preços da mandioca (7,16% para 14,71%) e da laranja (7,14% para 11,26%).
O indicador referente a bens finais acelerou para 0,80%, contra 0,57% em setembro. Os preços dos alimentos "in natura" subiram 6,38% e os dos combustíveis tiveram deflação de 0,52%.
O indicador referente a bens intermediários teve ligeira queda, para 0,45%, contra 0,54% no mês passado, influenciado pela redução nos preços de combustíveis e lubrificantes para a produção -de 0,84% em setembro para deflação de 0,16% neste mês.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,28% neste mês, contra 0,21% um mês antes. A principal contribuição para a alta veio do grupo alimentação (de 0,11% para 0,64%), com a elevação dos preços dos alimentos "in natura" -com destaque para hortaliças e legumes e frutas.
Também subiram os indicadores dos grupos vestuário (de 0,76% para 1,45%), transportes (de -0,37% para 0,18%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,16% para 0,24%), com destaque para roupas (0,70% para 1,21%), álcool combustível (-4,26% para 1,61%) e medicamentos em geral (-0,14% para 0,11%).
Os índices dos grupos habitação (0,47% para 0,07%), educação, leitura e recreação (0,28% para 0,15%) e despesas diversas (0,11% para 0,02%) mostraram recuos, com destaque para tarifa de eletricidade residencial, passagem aérea e cerveja.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,49% neste mês, contra 0,39% em setembro.


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