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Inflação recua para 1,05% com queda em produtos agrícolas
Houve desaceleração nos preços de leite "in natura", milho em grão e trigo
DA FOLHA ONLINE
O IGP-M (Índice Geral de
Preços - Mercado), da FGV
(Fundação Getulio Vargas), desacelerou-se para uma alta de
1,05% em outubro, contra
1,29% de elevação registrado
em setembro, com a queda nos
preços dos produtos agrícolas.
Neste mês, o IPA (Índice de
Preços por Atacado), que tem o
maior peso no indicador, teve
alta de 1,42%, contra 1,83% no
mês passado. O índice referente aos preços dos produtos agrícolas teve queda de um ponto
percentual, de 5,57% em setembro para 4,57% neste mês.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre
os dias 21 do mês anterior e 20
do mês de referência. O indicador é aplicado no cálculo de
reajustes de aluguéis, tarifas de
energia elétrica e contratos do
mercado financeiro.
O indicador de matérias-primas brutas recuou 3,89% em
outubro, contra 5,85% um mês
antes, com a desaceleração registrada nos preços de leite "in
natura" (6,63% para 0,58%),
milho em grão (17,17% para
9,36%) e trigo (14,33% para
-1,14%). Em alta, ficaram os
preços da mandioca (7,16% para 14,71%) e da laranja (7,14%
para 11,26%).
O indicador referente a bens
finais acelerou para 0,80%,
contra 0,57% em setembro. Os
preços dos alimentos "in natura" subiram 6,38% e os dos
combustíveis tiveram deflação
de 0,52%.
O indicador referente a bens
intermediários teve ligeira queda, para 0,45%, contra 0,54%
no mês passado, influenciado
pela redução nos preços de
combustíveis e lubrificantes
para a produção -de 0,84% em
setembro para deflação de
0,16% neste mês.
O IPC (Índice de Preços ao
Consumidor) subiu 0,28% neste mês, contra 0,21% um mês
antes. A principal contribuição
para a alta veio do grupo alimentação (de 0,11% para
0,64%), com a elevação dos
preços dos alimentos "in natura" -com destaque para hortaliças e legumes e frutas.
Também subiram os indicadores dos grupos vestuário (de
0,76% para 1,45%), transportes
(de -0,37% para 0,18%) e saúde
e cuidados pessoais (de 0,16%
para 0,24%), com destaque para roupas (0,70% para 1,21%),
álcool combustível (-4,26% para 1,61%) e medicamentos em
geral (-0,14% para 0,11%).
Os índices dos grupos habitação (0,47% para 0,07%), educação, leitura e recreação (0,28%
para 0,15%) e despesas diversas
(0,11% para 0,02%) mostraram
recuos, com destaque para tarifa de eletricidade residencial,
passagem aérea e cerveja.
O INCC (Índice Nacional de
Custo da Construção) subiu
0,49% neste mês, contra 0,39%
em setembro.
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