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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
LEITE EM QUEDA
Os produtores de leite estão
recebendo neste mês, pelo produto entregue em setembro, R$
0,718 por litro, na média nacional -6,58% menos do que em
setembro. A queda era prevista
e segue ritmo normal, diz Cristiane de Paula Turco, consultora de leite da Scot Consultoria.
DO VAREJO À PRODUÇÃO
Há queda no consumo de lácteos devido à alta dos preços
nos últimos meses, o que força
os supermercados a diminuir
os preços e repassar as quedas
às indústrias. Estas repassam
para os produtores.
ADULTERAÇÃO
Turco diz que essa queda não
tem a ver com uma possível redução de consumo devido à
adulteração do leite. Se houver,
a queda deve ficar localizada às
regiões dos escândalos.
EXPERIÊNCIA EXTERNA
A ETH Bioenergia, braço da
Odebrecht na área de produção
de álcool e de co-geração de
energia, se associou à Sojitz
Corporation, trading japonesa
com 72 escritórios e 621 empresas subsidiárias e coligadas
nos cinco continentes. A Odebrecht S.A. vendeu 33% das
ações da ETH à Sojitz.
FRANGO CAI
Após permanecer por 40 dias
com o mesmo preço (R$ 1,60
por quilo da ave viva), o frango
voltou a cair nas granjas do interior de São Paulo. Ontem, o
quilo recuou para R$ 1,55.
INOVAÇÕES NA CANA
Os produtores de cana-de-açúcar terão à disposição seis
novas variedades, com adaptação a diferentes ambientes de
produção, resistência a doenças, altos teores de sacarose e
elevação do potencial de produtividade agrícola. É o que
anuncia hoje o CTC (Centro de
Tecnologia Canavieira).
REFERÊNCIA
Nilson Boeta, diretor do órgão, diz que o CTC é a principal
referência tecnológica para desenvolvimento varietal de
plantas e tecnologias indispensáveis ao setor de açúcar e álcool de agora aos próximos
anos. É um trabalho decisivo
para o Brasil se manter na vanguarda das produções de açúcar e de álcool e líder mundial
em tecnologia, diz Boeta.
PREVISÃO 2008
O consumo de fertilizantes
deve atingir 25,5 milhões de toneladas em 2008, com alta de
4,9% sobre o consumo previsto
para este ano, segundo a Agroconsult. A produção nacional
deve atender apenas a 41% da
demanda interna.
MAIS CEDO
André Pessôa, da Agroconsult, diz que tanto o produtor
como a indústria deveriam antecipar as compras de fertilizantes no próximo ano. No caso
da soja, líder de consumo, os
melhores meses de compra seriam de abril a junho. O próximo ano será de pouca oferta do
produto no mercado mundial.
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