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Juiz ordena que
fundador fique
detido na cadeia
DA REDAÇÃO
Os promotores italianos voltaram a interrogar ontem o
fundador da Parmalat, Calisto
Tanzi, 65, depois de o antigo
presidente do grupo ter afirmado que desviou 500 milhões
da companhia para outras empresas do grupo. Outros membros da família também foram
alvo do interrogatório.
A Justiça italiana ordenou
ontem que Tanzi deverá permanecer detido no presídio de
San Vittore, em Milão, onde está desde o sábado passado. Os
advogados do empresário tentavam obter a autorização para
que Tanzi respondesse ao processo em liberdade.
De acordo com o juiz, Tanzi
poderia danificar provas, caso
fosse mantido em liberdade.
Na segunda-feira, Tanzi confessou aos promotores que
desviou 500 milhões da Parmalat (cerca de R$ 1,85 bilhão)
para outras firmas do grupo, o
que é irregular. Uma das empresa que recebeu o dinheiro é
a Parmatour, uma empresa de
turismo.
No terceiro dia de depoimentos, os promotores de Milão interrogaram Tanzi durante nove horas. Em Parma, foram interrogados Giovanni, irmão do
empresário, Stefano, filho dele,
e Paola Visconti, sobrinha.
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