São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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Preparação exige sacrifício de candidatos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quem planeja entrar na carreira pública precisa estudar, e muito. Em casa ou nas salas dos cursinhos. Muitos geralmente param tudo em busca do sucesso: emprego, vida social e familiar entram em marcha lenta por pelo menos seis meses.
Hugo Duarte, coordenador do curso Meta e autor do livro "Emprego Público, Conquiste o Seu" (editora Investeducação), diz que "não existe uma receita única [para passar]. A formação e a qualidade educacional são fundamentais".
Segundo ele, quem estudou em "faculdades de ponta" tem mais chances nas seleções.
Exemplo de que a lógica surpreende nos concursos é o caso da jornalista Ana Maria Badaró, 50. Ela prestou concurso para a assessoria de imprensa da Petrobras em 1994. "Não estudei nada." Passou. Quatro anos depois, fez o concurso de jornalismo no BNDES em busca de um salário maior. "Eu sabia tudo, estudei." Não passou nem da primeira fase.
Os profissionais que saem na frente nas provas são os engenheiros, que, segundo Duarte, têm índice alto de aprovação.
Para estudar, uma boa dica é conferir as provas realizadas nos anos anteriores. "Há uma similaridade muito grande entre os exames. Há um padrão nas perguntas", diz o consultor Francisco Eduardo Cardoso, da RH Plus Consultores.
Segundo ele, quem não passa "de primeira" em um concurso público não deve desistir. "Qualquer estudo, qualquer informação que você acrescente à sua vida é válida", afirma.


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