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Preparação
exige sacrifício
de candidatos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Quem planeja entrar na carreira pública precisa estudar, e
muito. Em casa ou nas salas
dos cursinhos. Muitos geralmente param tudo em busca
do sucesso: emprego, vida social e familiar entram em marcha lenta por pelo menos seis
meses.
Hugo Duarte, coordenador
do curso Meta e autor do livro
"Emprego Público, Conquiste
o Seu" (editora Investeducação), diz que "não existe uma
receita única [para passar]. A
formação e a qualidade educacional são fundamentais".
Segundo ele, quem estudou
em "faculdades de ponta" tem
mais chances nas seleções.
Exemplo de que a lógica surpreende nos concursos é o caso
da jornalista Ana Maria Badaró, 50. Ela prestou concurso para a assessoria de imprensa da
Petrobras em 1994. "Não estudei nada." Passou. Quatro anos
depois, fez o concurso de jornalismo no BNDES em busca
de um salário maior. "Eu sabia
tudo, estudei." Não passou
nem da primeira fase.
Os profissionais que saem na
frente nas provas são os engenheiros, que, segundo Duarte,
têm índice alto de aprovação.
Para estudar, uma boa dica é
conferir as provas realizadas
nos anos anteriores. "Há uma
similaridade muito grande entre os exames. Há um padrão
nas perguntas", diz o consultor
Francisco Eduardo Cardoso,
da RH Plus Consultores.
Segundo ele, quem não passa
"de primeira" em um concurso
público não deve desistir.
"Qualquer estudo, qualquer informação que você acrescente à
sua vida é válida", afirma.
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