São Paulo, domingo, 02 de maio de 2004

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"Carreiras típicas" têm privilégios

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Algumas carreiras públicas não têm paralelo na iniciativa privada. São as chamadas "carreiras típicas de Estado", que incluem as ligadas à auditoria e à gestão de recursos públicos, as carreiras jurídicas (juiz, promotor e procurador da República), a diplomacia e os cargos das polícias.
A idéia, segundo Regina Luna, diretora de análise e monitoramento de força de trabalho do Ministério do Planejamento, vem da reforma do Estado do governo Fernando Henrique Cardoso. "Na gestão FHC [1995-2002], o plano era não tratar todos os cargos da mesma forma e selecionar os mais importantes", diz.
Os cargos pinçados foram aqueles cujos ocupantes precisam de isenção para exercer seu trabalho, motivo pelo qual não podem ser ligados a outras instituições. Por isso, são proibidos de exercer atividades profissionais na iniciativa privada, mas gozam de um regime especial de aposentadoria.
A distinção, porém, tende a perder força, "já que todas as carreiras públicas são típicas do Estado", argumenta Luna. "Hoje estamos estudando uma nova classificação." Enquanto o estudo não fica pronto, na atual divisão de cargos, 10% dos servidores dos quadros federais são ocupantes das carreiras típicas de Estado.


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