São Paulo, domingo, 02 de agosto de 2009

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MUDANÇA
"O PROBLEMA ERA SEMPRE O OUTRO"

DA REPORTAGEM LOCAL

Cooperação e respeito eram dois pontos fracos no rol de competências emocionais da economista Regiane Silva, 40, até 2001.
"No mercado financeiro, muito agressivo, o profissional vale o que tem e o quanto consegue se posicionar. Ele briga para marcar posição."
Os ombros arqueados, sempre na defensiva, eram reflexo do dia a dia, diz.
Na época, minimizava brigas graças ao cargo de chefia. Mas, depois de ser demitida por corte de pessoal, foi trabalhar na Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística -e passou a ter conflito com outra colega.
"O problema era sempre o outro", reflete a hoje coordenadora de vendas. Se a colega passava informações das quais Silva discordava, a confusão estava criada. "Eu me envolvia e quem tinha de ver isso era o supervisor dela."
Fez cursos de neurolinguística e diz que se tornou mais cordial. "Eu não estava preparada para enxergar [meus atos], mas vejo que a dor maior é conviver com mau humor, ira e raiva."


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