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MUDANÇA
"O PROBLEMA ERA SEMPRE O OUTRO"
DA REPORTAGEM LOCAL
Cooperação e respeito
eram dois pontos fracos no
rol de competências emocionais da economista Regiane
Silva, 40, até 2001.
"No mercado financeiro,
muito agressivo, o profissional vale o que tem e o quanto
consegue se posicionar. Ele
briga para marcar posição."
Os ombros arqueados,
sempre na defensiva, eram
reflexo do dia a dia, diz.
Na época, minimizava brigas graças ao cargo de chefia.
Mas, depois de ser demitida
por corte de pessoal, foi trabalhar na Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística -e passou a ter
conflito com outra colega.
"O problema era sempre o
outro", reflete a hoje coordenadora de vendas. Se a colega passava informações das
quais Silva discordava, a confusão estava criada. "Eu me
envolvia e quem tinha de ver
isso era o supervisor dela."
Fez cursos de neurolinguística e diz que se tornou
mais cordial. "Eu não estava
preparada para enxergar
[meus atos], mas vejo que a
dor maior é conviver com
mau humor, ira e raiva."
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