São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2004

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Profissionais de outros setores são bem-vindos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Tem lugar para todo mundo. O agronegócio envolve principalmente carreiras ligadas às ciências agrárias, mas não dispensa de sociólogos a economistas.
"O mercado mudou bastante. Os bons profissionais hoje vão além do técnico e têm também visão de negócios, porque o mercado está cada vez mais competitivo", sugere Mariana Cersosimo, coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Monsanto. A maioria dos 1.700 funcionários da corporação tem formação em ciências agrárias e atua, inclusive, em áreas como administração e marketing.
"Devemos preparar os jovens que estão saindo das universidades para ingressar na iniciativa privada. Mais tarde serão empreendedores", profecia José Eugênio de França, da Embrapa.
A área de melhoramento genético é uma das que atraem profissionais de alta qualificação e tende a expandir ainda mais o número de vagas com a possível liberação total do plantio e da comercialização de produtos transgênicos.
Como a pesquisa está na mira da biopirataria, profissionais com conhecimento sólido em biologia molecular e especialização em proteção intelectual e regulamentação terão as portas abertas nos próximos anos, caso os trangênicos sejam liberados no país.
Essa é a dica de André Abreu, gerente de desenvolvimento de biotecnologia da Bayer. "Como é uma área inovadora, com tecnologia de ponta, a deficiência de profissionais qualificados ainda é grande", revela.


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