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recursos humanos
MBA fora do país torna-se ferramenta de retenção
Colaboradores complementam formação e podem redirecionar carreira
JORDANA VIOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL
Um programa de MBA internacional faz brilharem os olhos
dos chamados "profissionais
de alto desempenho".
O prognóstico a respeito de
seus colaboradores tem estimulado empresas a oferecerem
esses cursos a seus funcionários como forma de retenção.
A Telefônica, por exemplo,
conta com um programa que
garante pagamento integral do
curso, 1.200 mensais para
manutenção e passagem aérea.
Ao término do MBA, o colaborador volta para seu cargo,
explica Wagner Reis, diretor de
recursos humanos da empresa.
Mas é comum que, no retorno ao Brasil, haja uma promoção por causa da bagagem que
o profissional traz.
Formada em ciência da computação, Evelise Kielblock da
Costa, 34, foi de um cargo de
coordenação para um de gerência depois de concluir um
MBA em negócios eletrônicos
na Espanha, patrocinado pela
empresa de telefonia.
Rafael Lessa, 35, gerente-executivo de produtos do Santander, também avançou na
carreira depois do MBA no
Darthmouth College, nos EUA.
Inscreveu-se em um programa mantido pelo banco desde
2001, que hoje concede bolsas
a dez brasileiros. Após a experiência, conseguiu o que queria
e migrou do marketing para a
área de negócios da instituição.
Expectativas
O remanejamento para outro
departamento ou cargo, no entanto, nem sempre é automático. No intuito de evitar falsas
expectativas e poder gerenciar
os rumos da carreira, é aconselhável conversar com a companhia para conhecer os planos
reservados ao profissional depois do curso, sinaliza Fátima
Rossetto, diretora da DBM,
empresa especializada em gestão do capital humano.
Além de ter um curso, em geral de primeira linha, custeado
pela empresa, especialistas
apontam outra vantagem no
benefício. O profissional consegue se dedicar somente aos estudos, indica Marisabel Ribeiro, diretora de desenvolvimento da consultoria Right Management. "Ele não é interrompido por demandas externas."
Outra vantagem, aponta
Paula Giannetti, superintendente de RH do banco, é a convivência com estrangeiros.
Mas, para fazer parte de programas como esse, o profissional tem de preencher alguns requisitos. No Santander, por
exemplo, é preciso estar na empresa há, pelo menos, dois anos
e ter proficiência em, no mínimo, um idioma estrangeiro.
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