São Paulo, domingo, 04 de outubro de 2009

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"Vou poder ver minhas filhas", diz auxiliar de serviços gerais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com foco em mais qualidade de vida e em tempo com a família, trabalhadores veem como positiva a possível redução da carga horária de trabalho.
"Vai ser muito bom porque vou poder ver minhas filhas. Quando saio, elas estão dormindo. Volto, e elas estão dormindo", conta a auxiliar de serviços gerais Joana Darc Gomes Martim, 35.
Com jornada de 44 horas semanais, ela trabalha durante o dia e estuda após sair do serviço, para conseguir concluir a quarta série do ensino fundamental.
A redução, diz, também irá melhorar seu desempenho escolar. "Tenho poucas horas para estudar", destaca.
João Augusto Mateus, 55, que tem jornada de oito horas diárias, comemora a possibilidade de redução. "Quem não quer [trabalhar menos]?", questiona.
Ele conta que não pode tirar folga aos sábados e que só pode fazê-lo aos domingos duas vezes por mês -as outras duas folgas devem ser tiradas durante a semana.
Mateus, que é vendedor de eletrodomésticos, avalia que a redução da jornada de trabalho não deve impactar as suas vendas. "Elas acabaram se espalhando pelos dias da semana", explica. (AL)


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