|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Confira o tempo das empresas
da Reportagem Local
Três meses é tempo suficiente
para ter certeza de que a contratação foi bem-sucedida para os dois
envolvidos no processo: empregado e empregador.
Essa é a opinião de Sérgio Amad
Costa, 40, professor de recursos
humanos da Fundação Getúlio
Vargas. "O recém-contratado precisa de um tempo para entrar na
cultura da empresa."
A montadora Volkswagen também pensa assim. "Dependendo
da vaga, contratamos uma consultoria externa para pesquisar o perfil do profissional de que precisamos", diz Carlos Augusto Costa
da Silva, 48, supervisor da área de
planejamento de pessoal.
Para ele, dados básicos do candidato, como conhecimentos técnicos e domínio de idiomas, são discutidos na seleção.
Para detectar problemas posteriores ao processo seletivo, Silva
diz precisar de um tempo para observar o trabalho do funcionário.
"Em média, bastam dez dias para percebermos erros em cargos
operacionais e de seis meses a um
ano para cargos estratégicos."
Na Coca-Cola, o processo de seleção rigoroso começa com análise de currículos, que prioriza faculdades de renome e experiência
anterior em outras boas empresas.
A multinacional adota a seguinte
política para funcionários que
apresentam desempenho abaixo
do esperado: eles são chamados
individualmente para um encontro com a gerência, que irá sinalizar os pontos falhos.
Na Alcoa Alumínio, o departamento de RH envolve a área requisitante no processo seletivo, com o
objetivo de discutir o perfil do
funcionário a ser contratado e evitar possíveis erros.
A seleção de estagiários e trainees passa por um processo mais
complicado. Ainda assim, a falta
de experiência dificulta a definição
prévia de uma área de atuação.
"Depois de contratados, existe a
possibilidade de empregado e empregador mudarem de opinião sobre a função exercida. Registramos muitos pedidos de transferência, mas não temos casos de
demissões imediatas."
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|