S?o Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010

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Deixar "sobrenome corporativo" vira desafio para ex-executivos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos 35 anos que passou na montadora GM, João Carlos Penaquio, 57, trabalhou em diversos departamentos no Brasil e em países como Espanha e Alemanha.
Na hora de deixar essa trajetória, precisou de ajuda e buscou aconselhamento.
O caminho mais fácil, na avaliação de Penaquio, seria atuar na indústria, segmento em que conhecia "os processos e as pessoas". Aproveitou o momento, no entanto, para explorar o nicho de varejo. Hoje, atua em uma consultoria dessa área.
"Estou refazendo minha rede de relacionamentos", comenta ele, citando mais um desafio para quem recomeça uma carreira.
"O profissional precisa estar disposto a aprender", diz.
Outro ponto importante é preparar-se para abandonar o "sobrenome corporativo" e todas as benesses que ele traz -desde carro da empresa até "portas abertas" e convites para eventos e viagens.
Caroline Pfeiffer, da DBM, explica que esses elementos passam a simbolizar o sucesso. "É preciso ressignificar o êxito e apoiar a identidade em novos valores", avalia.
Isso requer passar pelo estranhamento comum às transições de carreira, corrobora o consultor Julio Cardoso. "Na primeira viagem que fiz depois de sair [da empresa em que trabalhava], não havia alguém com plaquinha com meu sobrenome nem limusine me esperando."


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