S?o Paulo, domingo, 06 de fevereiro de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Aumenta a procura por curso técnico no exterior

Dólar baixo e maior conhecimento de idioma estrangeiro são motivadores

Cris Komesu/Folhapress
Gabriel Leonardo da Silva fez curso técnico na Austrália

MARCOS DE VASCONCELLOS
DE SÃO PAULO

A busca por cursos profissionalizantes e técnicos no exterior aumentou em 2010. A expectativa do mercado é que a demanda seja ainda maior em 2011.
Das oito empresas especializadas em intercâmbio consultadas pela Folha, todas apontaram o crescimento das vendas de cursos de negócios, marketing, design, moda e gastronomia em países como Austrália, EUA, Inglaterra, Itália e Canadá.
Dois fatores impulsionam esse movimento. Um é a taxa de conversão do dólar, que continua baixa (R$ 1,67).
Outro, segundo as agências, é o maior conhecimento de línguas estrangeiras pelos brasileiros -para fazer esses cursos, geralmente é preciso ter nível intermediário.
O inglês se tornou obrigatório no segundo ciclo do ensino fundamental -do sexto ano em diante- em 1996.
Um dos que investiram em um curso técnico no exterior foi Gabriel Leonardo da Silva, 21, que já havia passado um mês nos Estados Unidos e contava com inglês fluente.
Em 2009, trancou a graduação em administração na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e embarcou com destino a Sydney, na Austrália, para fazer um curso de seis meses na área de negócios.
Para ele, a vivência em outro país e o vocabulário focado em sua área de atuação foram destaques do programa.
"O conteúdo não foi além do aprendido na faculdade. Era o básico, do primeiro ano [de administração]."


Próximo Texto: Programa permite aliar teoria e prática
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.