|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Retorno à função não é imediato
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando descobriu ter
linfoma, a bióloga Zelinda
Maria Bortolomei Nakagawa, 53, submeteu-se rapidamente ao tratamento.
Contudo, pela agressividade da quimioterapia,
não conseguiu trabalhar
por cerca de seis meses.
"Eu ficava muito prostrada. Até tentei trabalhar em
casa, mas tinha dias em
que não conseguia levantar o braço", lembra.
Apesar de estar ansiosa
para retornar às atividades, Nakagawa conta que o
processo de volta não foi
simples. "Todo o tempo de
tratamento me deixou
muito insegura em relação
à minha capacidade. Você
fica com a percepção alterada. Fiquei com medo de
não dar conta."
Mas, com o apoio dos
colegas e do chefe, que
compreendeu sua situação e até fez uma sala especial para ela trabalhar, Nakagawa diz que conseguiu
encontrar seu ritmo e, depois de oito meses, realizava todas as suas funções.
Com a página do tratamento do câncer virada,
ela afirma que a experiência a fez repensar suas
prioridades. "A gente muda. O trabalho pode esperar; a saúde, não."
Texto Anterior: Trabalho estimula a recuperação do paciente Próximo Texto: Empregado pode pedir auxílio-doença ao INSS Índice
|