São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2008

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Retorno à função não é imediato


DA REPORTAGEM LOCAL

Quando descobriu ter linfoma, a bióloga Zelinda Maria Bortolomei Nakagawa, 53, submeteu-se rapidamente ao tratamento.
Contudo, pela agressividade da quimioterapia, não conseguiu trabalhar por cerca de seis meses. "Eu ficava muito prostrada. Até tentei trabalhar em casa, mas tinha dias em que não conseguia levantar o braço", lembra.
Apesar de estar ansiosa para retornar às atividades, Nakagawa conta que o processo de volta não foi simples. "Todo o tempo de tratamento me deixou muito insegura em relação à minha capacidade. Você fica com a percepção alterada. Fiquei com medo de não dar conta."
Mas, com o apoio dos colegas e do chefe, que compreendeu sua situação e até fez uma sala especial para ela trabalhar, Nakagawa diz que conseguiu encontrar seu ritmo e, depois de oito meses, realizava todas as suas funções.
Com a página do tratamento do câncer virada, ela afirma que a experiência a fez repensar suas prioridades. "A gente muda. O trabalho pode esperar; a saúde, não."


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