São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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LONGE DA PRAIA

Escolha deve se basear em fatores como o grau de aproveitamento

Momento é propício para prospectar curso de verão

Filipe Redondo/Folha Imagem
A promotora de vendas Alessandra Pomella, que fez o curso de marketing de relacionamento da ESPM


FLÁVIA GIANINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Férias lembram descanso, praia, prazer e diversão. Mas podem ser também o momento de dar um upgrade na carreira.
Com o 13º salário na mão e mais tempo para se dedicar, deixar o descanso de lado e estudar em pleno verão pode ser vantajoso. É preciso, no entanto, atentar para as vantagens e desvantagens de encarar um período intensivo de estudo.
A condição de aproveitamento do curso deve ser o item número um a ser analisado. Caso contrário, o investimento de tempo e dinheiro será em vão.
"Vender as férias para estudar é uma troca séria. Só vale a pena se a pessoa não estiver muito cansada", afirma a professora do Núcleo de Gestão de Qualidade de Vida da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) Ana Cristina Limongi França.
A necessidade imediata de fazer o curso é o segundo fator a ser ponderado, seguido de perto da adequação do momento. Foi o caso da promotora de vendas Alessandra Pomella.
"Eu queria crescer dentro da empresa. E me propuseram o desafio de estreitar a relação com os clientes", conta.
Seu objetivo era fidelizar compradores. Para colocar o projeto em prática, Pomella, formada em administração, inscreveu-se em um curso de marketing de relacionamento.
Para ela, a decisão foi acertada: o projeto que desenvolveu está em fase final de implantação e o sucesso alcançado deu mais fôlego à promotora.
Graças à demanda de profissionais como Pomella, que programou dois novos cursos para janeiro, as instituições de ensino aumentam as opções de aulas de verão, oferecendo cursos dos mais diversificados.

"Estrangeiros"
Segundo o coordenador de cursos da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Victor Trujillo, 17% dos inscritos na última edição dos módulos de férias vieram de fora do Estado. "São na maioria executivos, empreendedores, professores e estudantes", diz.
Trujillo acrescenta que empresas aproveitam o período de redução de trabalho para investir em treinamentos, principalmente para cargos de chefia.
"Nas últimas férias, recebemos mais de 170 diretores e cerca de 300 gerentes. São, em geral, executivos buscando atualização profissional e ampliação da rede de contatos."


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