COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os executivos, para resolver os problemas da empresa, recorrem a consultorias renomadas, algumas internacionais. No entanto, há quem esteja conseguindo resultados positivos -e a um custo inferior- valendo-se de universitários.
Empresa que se intitula de "futurista", a Maxipark, do ramo de estacionamentos, contratou estudantes de modelagem e estilo do curso de moda do Senac para reformular o uniforme dos colaboradores. A companhia queria roupas que refletissem um caráter jovem e que fossem confortáveis.
"Os manobristas são o cartão de visitas da nossa empresa. Precisam se diferenciar da concorrência", explica Paulo Frascino, presidente da Maxipark. Os alunos contratados pesquisaram materiais diversos e fizeram um levantamento entre os funcionários para saber como eles queriam sua vestimenta.
A aluna do Senac Andrea Menezes, 21, que participou do projeto, diz apostar em projetos paralelos à vida acadêmica. "Acho o trabalho enriquecedor, pois os alunos não se ocupam só de tarefas do curso."
Outro caso que beneficiou os contratantes foi o da empresa júnior da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), que aumentou em 35% a receita do Ceab (Centro Educacional de Aviação do Brasil).
"Eles queriam consultoria em todas as áreas", explica Marcell Portugal, 20, gerente desse projeto. A parceria resultou no terceiro contrato assinado, que começará neste mês. Salmeron Cardoso Jr., 40, diretor do Ceab, explica que o profissionalismo da empresa júnior o deixou tranqüilo. "O retorno compensa", afirma.


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