São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 2003

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Insistência pode vencer barreiras

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Não faltam exemplos de como a crise do ano passado no segmento de contratação de profissionais atingiu em cheio os que estavam à procura de uma vaga no mercado de trabalho. Um deles pode ser representado pela história do contador Valério do Amaral, 41.
Depois de sete meses procurando emprego -no auge das incertezas eleitorais e da alta do dólar-, não por acaso ele participou de um processo seletivo entre o Natal e o Ano Novo, quando, segundo o depoimento das consultorias de recursos humanos, o mercado deu sinais de melhora. Ele começa como "controller" de uma faculdade amanhã.
Antes de conseguir a vaga, no entanto, o contador teve de passar por situações inesperadas. De junho para cá, por exemplo, Amaral chegou a comparecer a três entrevistas com selecionadores que se diziam "headhunters". No local, foi informado de que teria de pagar para continuar a seleção.
Durante sua busca de trabalho, o contador procurou se atualizar e considera um dica válida fazer cursos, principalmente os mais baratos em associações de classe e sindicatos. "Aprendi muita coisa sem gastar muito", afirma.
"Fiquei sempre preso a essa preocupação [a crise], mas tentei pensar nas oportunidades."



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