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ADMINISTRAÇÃO
Produtividade social é uma das metas na profissão
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Administrar é fazer as pessoas
felizes", compara André Luiz Fischer, 50, coordenador do curso de
administração de empresas da
USP. O comentário que a princípio pode soar como uma brincadeira faz sentido ao se constatar
que um administrador competente mantém a boa imagem de
uma empresa, atende às necessidades do mercado e é consciente
de sua responsabilidade social. É
sobre esse tripé que deve se apoiar
a administração de empresas.
O administrador busca sempre
soluções mais eficientes, de modo
que as organizações e instituições
sejam cada vez mais produtivas.
Administrar não é só controlar
orçamentos, balanços e planilhas.
Além da formação técnica em finanças, em recursos humanos,
em marketing e em produção, é
preciso bom entendimento das
ciências humanas e consciência
de cidadania. "Esses profissionais
devem conhecer a realidade em
que vivem, pois influenciarão diretamente no desenvolvimento
da sociedade", diz Marcos Augusto de Vasconcellos, 63, vice-diretor acadêmico do curso de administração da Fundação Getúlio
Vargas.
O mercado de trabalho é considerado bom para administração,
com o desenvolvimento do terceiro setor, as privatizações e a criação das agências reguladoras, que
ampliaram ainda mais o campo
de atuação desses profissionais.
No entanto a concorrência para
chegar às consideradas 500 melhores empresas é tida como cada
vez mais acirrada.
Administradores de empresa
exercem funções de executivos de
instituições privadas, consultores
ou donos do seu próprio negócio.
Segundo Fischer, por acharem
que o curso de administração é algo genérico, muitos alunos não
encontram aquilo que esperavam. "Administração é algo específico, e por isso há um curso de
formação para isso", diz.
Administrar, por outro lado,
torna-se uma tarefa cada vez mais
generalista, que requer iniciativa e
tomada de decisões. Um administrador deve gostar de assumir riscos, e ter um caráter empreendedor é sua marca registrada.
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