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Radiografia dos salários
Ser fresador pede conhecimento sobre máquina de uso industrial
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atuante no setor industrial, o
fresador de ferramentaria
meio-oficial maneja um equipamento que corta materiais
em diferentes direções.
"A máquina requer um conhecimento que não é comum.
As mais modernas têm só
botões. Já a que opero é de alavancas, mas o esforço é quase
nenhum", conta o fresador
Aparecido Vicente, 59.
Há dez anos, ele fez um curso
para operar esse equipamento
no Senai (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial).
Atualmente trabalha na Cromatek, fábrica de conectores e
terminais. Na operação da máquina, Vicente corta moldes de
ferro em formato circular.
Em 2008, o profissional recebeu aumento "acima da convenção sindical". Apesar disso,
diz que o poder de compra do
orçamento não mudou muito.
"Os produtos subiram bastante
de preço", avalia.
Sobre trabalhar em uma carreira com aumento salarial de
destaque, segundo o Datafolha,
Vicente diz não se surpreender.
"É uma boa profissão, que
evolui, está em evidência e
carece de bons profissionais."
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