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concursos
Causa ambiental atrai analistas para Brasília
IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
À primeira vista, o concreto
dos prédios da Esplanada dos
Ministérios não parece ser o local mais apropriado para quem
quer trabalhar com o ambiente.
Entretanto, o advogado Alexandre Luiz Rodrigues Alves,
34, apaixonado pela causa
ambiental, sempre quis trabalhar no Conama (Conselho
Nacional do Meio Ambiente),
ligado ao MMA (Ministério
do Meio Ambiente).
Há um ano, ele exerce a função de analista ambiental, ajudando a coordenar a parte
administrativa do órgão.
Entre as suas atribuições está
realizar o planejamento organizacional e estratégico ligado
às políticas públicas nacionais
para o ambiente.
Outra função do cargo é atuar
como assessor técnico nas reuniões da câmara de assuntos
jurídicos do Conama.
Alves já trabalhava como
procurador jurídico em outro
órgão do governo. A oportunidade de se efetivar no local onde queria trabalhar surgiu após
passar em concurso público.
O Ministério do Meio Ambiente está com inscrições
abertas para 83 vagas de analista ambiental (leia mais à direita), todas em Brasília.
"Existe a necessidade de contratar mais profissionais em
praticamente todos os segmentos do MMA", afirma Pedro
Raimundo da Silva, coordenador-geral de gestão de pessoas
do ministério. Segundo ele, o
concurso "minimiza parcialmente essa necessidade".
Atualmente, há 215 analistas
ambientais atuando no MMA
na capital federal.
O candidato ao concurso
deve ter curso superior. Para a
distribuição dos aprovados entre as áreas do ministério, serão
levadas em conta sua formação
e sua experiência prévia.
O caso de Alves -advogado
que desempenha funções na
área jurídica- é um exemplo
de alocação do funcionário em
áreas do órgão público que têm
atividades condizentes com o
currículo do servidor.
Como complemento à capacitação, o ministério pretende
implantar um curso de formação continuada para os profissionais efetivos.
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