São Paulo, domingo, 16 de março de 2008

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concursos

Causa ambiental atrai analistas para Brasília

IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

À primeira vista, o concreto dos prédios da Esplanada dos Ministérios não parece ser o local mais apropriado para quem quer trabalhar com o ambiente.
Entretanto, o advogado Alexandre Luiz Rodrigues Alves, 34, apaixonado pela causa ambiental, sempre quis trabalhar no Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), ligado ao MMA (Ministério do Meio Ambiente).
Há um ano, ele exerce a função de analista ambiental, ajudando a coordenar a parte administrativa do órgão.
Entre as suas atribuições está realizar o planejamento organizacional e estratégico ligado às políticas públicas nacionais para o ambiente.
Outra função do cargo é atuar como assessor técnico nas reuniões da câmara de assuntos jurídicos do Conama.
Alves já trabalhava como procurador jurídico em outro órgão do governo. A oportunidade de se efetivar no local onde queria trabalhar surgiu após passar em concurso público.
O Ministério do Meio Ambiente está com inscrições abertas para 83 vagas de analista ambiental (leia mais à direita), todas em Brasília.
"Existe a necessidade de contratar mais profissionais em praticamente todos os segmentos do MMA", afirma Pedro Raimundo da Silva, coordenador-geral de gestão de pessoas do ministério. Segundo ele, o concurso "minimiza parcialmente essa necessidade".
Atualmente, há 215 analistas ambientais atuando no MMA na capital federal.
O candidato ao concurso deve ter curso superior. Para a distribuição dos aprovados entre as áreas do ministério, serão levadas em conta sua formação e sua experiência prévia.
O caso de Alves -advogado que desempenha funções na área jurídica- é um exemplo de alocação do funcionário em áreas do órgão público que têm atividades condizentes com o currículo do servidor.
Como complemento à capacitação, o ministério pretende implantar um curso de formação continuada para os profissionais efetivos.


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