São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2004

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Professor colhe benefícios com rotina de aulas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A parábola oriental de que os mestres tiram tanto proveito dos ensinamentos como seus discípulos se repete nos cursos de MBA. Executivos que se desdobram para conciliar a carreira corporativa com as salas de aula têm vantagens que vão de reciclagem e atualização constante a contatos preciosos com alunos bem colocados no mercado de trabalho.
Sócia no Brasil da multinacional PricewaterhouseCooppers, a executiva Olga Colpo, 52, há quatro anos é professora da FIA-USP. Ela concluiu o MBA executivo em 2000 na instituição e em seguida foi convidada a se juntar ao corpo docente.
"O meu trabalho é fazer a ligação entre os conceitos que os alunos estudam na sala de aula e a aplicação no dia-a-dia das empresas", diz. "Há casos de alunos que se tornam nossos clientes e casos em que vemos antigos clientes na sala de aula."
Uma das vantagens da dupla jornada é a atualização constante. Edelcio Nisiyama, diretor financeiro da fábrica de rolamentos SKF, procurou as salas de aula para retomar o contato com o ambiente acadêmico.
"Queria sair um pouco do ambiente corporativo. Tenho de estudar para as aulas e isso me ajuda no meu trabalho na empresa", diz.
Não se pode desprezar também a parte financeira. Cursos de ponta chegam a pagar a altos executivos cerca de R$ 250 por hora/aula. Um professor que dá três horas/aula por semana pode garantir um extra de R$ 3.000 no final do mês.


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