S?o Paulo, domingo, 19 de setembro de 2010

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Choque cultural é alvo de treinamento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O idioma pode ser uma barreira, mas não é a única adaptação que profissionais estrangeiros têm de fazer ao embarcarem para o Brasil.
O nível de contato pessoal, mais estreito em relação a outras culturas, também costuma ser "chocante" para os expatriados, assinala Vivian Manasse, da Going Places.
Contudo, segundo ela, o treinamento oferecido pelas consultorias não evita o choque. "[Ele] apenas [o] ameniza para que os estrangeiros não se assustem com o grau de intimidade dos brasileiros", destaca a especialista.
Mariana de Oliveira, sócia-diretora da Differänce Intercultural Consultants, diz que expatriados sentem diferença até na redação de e-mails.
"O alemão não fala bom dia nem boa tarde e não manda beijo. Já os brasileiros contam até o final de semana", exemplifica. Para Oliveira, o treinamento ajuda o profissional a entender "o pensamento do brasileiro".
"Eles acham o conceito de hierarquia confuso, os processos burocráticos, surpreendem-se com reuniões marcadas de um dia para o outro e estranham consultas médicas no período de trabalho", completa Manasse.


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