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MEU PRIMEIRO EMPREGO
Alexandre Paternost foi corretor
da Reportagem Local
Ao mesmo tempo em que estreava aos 18 anos no teatro profissional com a peça "O Concílio do
Amor" (direção de Gabriel Villela), Alexandre Paternost, 26, começava também a atacar, entre
outras coisas, de corretor de imóveis na imobiliária de sua mãe.
"Sempre que as coisas apertavam por lá, eu tentava ajudar.
Quebrava o galho do pessoal."
O ator, que teve sua projeção nacional depois do filme "O Quatrilho", de Bruno Barreto, afirma que
às vezes era preciso se inspirar no
seu lado ator para fazer negócios:
"Como corretor, você tem de ter
uma lábia muito boa para vender".
Além disso, quando aparecia na
imobiliária, Paternost fazia cobranças e visitava alguns clientes
em nome de sua mãe. "No início,
eu ia trabalhar vestido de uma forma descontraída, mas depois percebi que era preciso usar roupa
mais formal nessa profissão."
Hoje, diz que quase não comparece no antigo emprego, mas, de
vez em quando, tira uma "carta da
manga".
(DANIEL DE CASTRO)
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