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Acidentes não param motociclista
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele tem participação em
um dos mais famosos ralis do
mundo, o Dacar. Já conquistou três títulos no Rally Internacional dos Sertões. Tem
outras vitórias em competições nacionais.
Para Juca Bala, 40, o número de troféus parece estar
relacionado ao de acidentes
que teve nesses torneios.
Segundo ele, no entanto, o
principal inimigo não é o relevo, mas sim "os perigos que
vêm de encontro a nós, como
a colisão com um animal".
Ele logo explica: "No Rali Dacar, em 1999, bati em uma
vaca a 140 km/h e sofri uma
séria lesão no ombro".
No Rally dos Sertões, em
2004, o problema foi outro.
Caiu e fraturou a terceira
vértebra "e várias outras".
Mesmo com o risco iminente de acidentes, diz que
nunca vai parar de pilotar.
"Tenho muitos planos para o futuro. Claro que, nas
motos, a competitividade vai
diminuindo com o tempo,
mas não penso em parar de
participar de ralis. Em cinco
anos, quando não correr
mais como profissional, pretendo pilotar por lazer."
Os motivos para continuar
a enfrentar o risco de morte
são dois. "Primeiramente,
por paixão. Depois vem a superação."
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