São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2006

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Acidentes não param motociclista

DA REPORTAGEM LOCAL

Ele tem participação em um dos mais famosos ralis do mundo, o Dacar. Já conquistou três títulos no Rally Internacional dos Sertões. Tem outras vitórias em competições nacionais.
Para Juca Bala, 40, o número de troféus parece estar relacionado ao de acidentes que teve nesses torneios.
Segundo ele, no entanto, o principal inimigo não é o relevo, mas sim "os perigos que vêm de encontro a nós, como a colisão com um animal". Ele logo explica: "No Rali Dacar, em 1999, bati em uma vaca a 140 km/h e sofri uma séria lesão no ombro".
No Rally dos Sertões, em 2004, o problema foi outro. Caiu e fraturou a terceira vértebra "e várias outras".
Mesmo com o risco iminente de acidentes, diz que nunca vai parar de pilotar.
"Tenho muitos planos para o futuro. Claro que, nas motos, a competitividade vai diminuindo com o tempo, mas não penso em parar de participar de ralis. Em cinco anos, quando não correr mais como profissional, pretendo pilotar por lazer."
Os motivos para continuar a enfrentar o risco de morte são dois. "Primeiramente, por paixão. Depois vem a superação."


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