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Facultativa, formação superior é valorizada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ter nível superior e, se possível, ser especializado no
setor é desejável para quem
quer seguir carreira como
corretor de imóveis.
Embora nem a lei que regulamenta a profissão nem as
empresas do segmento exijam
isso, a qualificação dá vantagem ao profissional.
"Valorizamos muito a boa
formação, com nível universitário e bons conhecimentos
gerais", ressalta Luis Carlos
Siciliano, diretor de marketing
e vendas da Gafisa.
A empresa, que anunciou
crescimento de 340% no lucro
líquido no terceiro trimestre,
em relação ao mesmo período
do ano passado, tem equipe
própria de vendas, além de
trabalhar em parceria com
grandes imobiliárias.
Para Ricardo Almeida, coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), o
perfil do profissional mudou.
"Exige-se profissionalização. Já não basta mais falar
muito para ser bom vendedor", alerta Almeida.
Ele explica que as empresas
do ramo estão mais estruturadas, principalmente depois do
boom imobiliário e da abertura de capital de muitas delas.
"O mercado teve de deixar
para trás a estrutura familiar",
concorda Hermínio José Bonoldi Júnior, diretor da Noxx
Imobiliária, que está contratando corretores, preferencialmente com nível superior.
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