S?o Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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FOCO

Programas são perenes e gratuitos

Empresas oferecem medicamento, exercícios e assistência à família

DE SÃO PAULO

Os programas antitabagismo tidos como exemplares por especialistas têm algo em comum: nunca param.
Na AES Eletropaulo, a iniciativa, que começou em 2009 e ajudou até agora 113 pessoas a largar o cigarro, segue um ciclo anual, que começa com palestras de conscientização e motivação.
Os interessados em parar de fumar fazem uma avaliação médica para definir as "principais causas do vício" e são encaminhados a profissionais da saúde, que realizam acompanhamento psicológico do paciente e ministram o tratamento medicamentoso. Tudo de graça.
Para o diretor técnico da Seguros Unimed, Alexandre Ruschi, o mais importante é que a empresa ofereça, além de tratamento, oportunidades para que o funcionário consiga mudar seus hábitos.
Para isso, explica ele, é preciso congregar apoios médico e psicoterápico, medicamentos e um conjunto de ações, como exercícios físicos, para que a iniciativa tenha êxito entre os atendidos. É o que a empresa tem feito desde 2008. Até hoje, 16 pessoas pararam de fumar com o auxílio do programa, cujo índice de sucesso é de 66%.
Na Johnson & Johnson, a iniciativa surtiu resultado em 240 das 400 pessoas que se inscreveram desde 2000.
Diferentemente de boa parte dos programas, contudo, o da companhia tem abrangência estendida -inclui também os familiares de funcionários que tenham interesse em largar o cigarro.
Todos os inscritos recebem tratamento médico gratuito da empresa. Os familiares têm de arcar com o custo do medicamento.(MV)


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