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São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 2003

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Período de gravidez exige apoio

DA REPORTAGEM LOCAL

Conciliar gravidez e trabalho não é uma missão das mais simples. Afinal, enquanto milhões de mudanças orgânicas e psicológicas se processam velozmente, a mulher tem de ser hábil o suficiente para não deixá-las interferir demais em sua carreira.
Para quem é novata na empresa, até mesmo comunicar a gestação pode ser uma tarefa árdua. "Levei um mês e meio para contar, com medo das reações. Quando passava mal me escondia no banheiro", relata a administradora Sandra Alves dos Santos, 25. "Era medo meu. Minha chefe reagiu bem."
A idéia de permanecer afastada durante 120 dias também incomoda. Para sair sem culpas, a estratégia da coordenadora de marketing Mari Rodrigues, 35, foi preparar, ela mesma, outra pessoa da equipe para substituí-la.
"Saber que alguém estará fazendo meu trabalho sem perda de resultados me tranquiliza. Além disso, penso que na volta poderei até assumir novos desafios dentro da empresa porque já há alguém capacitado na minha função."
Há quem consiga negociar flexibilidade de horário durante os meses mais incômodos. E, segundo as funcionárias, ter o apoio dos superiores nesse momento é um grande incentivo à carreira.
Na agência de publicidade Saviezza, em Campinas (SP), 7 das 40 funcionárias deram à luz nos últimos 18 meses. Um verdadeiro "baby boom". "Contamos com a compreensão da chefia em relação a horários de consultas e a outros problemas", afirma a publicitária Renata Pellicier.



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