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Direito oferece oportunidades
para profissional especializado
free-lance para a Folha
A globalização da economia
trouxe novas oportunidades para o profissional de direito.
"Hoje existem grandes escritórios, com mais de cem advogados e estagiários, que tratam de
relações com empresas internacionais. Áreas como direito tributário, societário e internacional são muito valorizadas", diz o
advogado Sérgio Rosenthal, 29.
Para ele, a existência desses
grandes escritórios exige uma diferenciação por parte do profissional que quiser ser competitivo
no mercado. "Ter um curso de
pós-graduação, nesse sentido, é
muito importante", aconselha.
Para o advogado Eduardo Salomão, 35, do escritório Levy & Salomão Advogados, só a pós-graduação não é suficiente.
"Não damos importância exagerada aos títulos acadêmicos, o
que conta mais é a capacidade de
atuação e de análise do advogado", afirma Salomão.
O professor da Faculdade de
Direito da USP (Universidade de
São Paulo) Marcelo Huck, 55,
aponta os cursos de especialização e atualização como os mais
indicados para os advogados,
por serem menos acadêmicos e
mais profissionalizantes.
"Cursos de pós-graduação como mestrado e doutorado são
para formar juristas, profissionais que queiram ser pesquisadores ou docentes de direito, e
não advogados", explica.
Sérgio Rosenthal não concorda: "O que importa é o conhecimento acumulado. Todas as etapas acadêmicas são importantes
para o bom profissional, da especialização ao doutorado", diz.
Para quem está pensando em
buscar uma especialização, Marcelo Huck indica as áreas de direito do consumidor e direito
ambiental. E completa: "Com a
abertura do Brasil às empresas
internacionais, o advogado precisa saber falar inglês e entender
de informática".
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