São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

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"Sobrevivência" não depende só da produtividade

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quando paira a ameaça do "facão", há quem se esforce para mostrar serviço, quem invista na lábia para convencer o chefe de que é indispensável e quem comece a arrumar as gavetas para deixar a empresa.
Nenhuma dessas, no entanto, é a atitude mais indicada nesses momentos, opinam os consultores. "É bobagem tentar se tornar produtivo na última hora. O profissional cai no ridículo", avalia João Mendes de Almeida, consultor da DBM.
Segundo ele, mesmo os profissionais mais competentes precisam manter a tranquilidade para não deixar que o estresse emocional da situação se junte ao excesso de trabalho e afete sua qualidade de vida.
"A continuidade da carreira depende mais do conhecimento acumulado e dos projetos do que do ritmo de trabalho."
Se a empresa vai passar por uma fusão, a tática pode ser a de tornar mais visíveis suas competências e se mostrar flexível e aberto para as mudanças que virão, segundo Ricardo de Almeida Prado Xavier, 57, presidente da Manager.
Outra opção para não se tornar alvo fácil nas reestruturações é conciliar a especialização com a atividade-fim da empresa. "Assim, eles podem correr menos riscos de serem eliminados e substituídos em uma terceirização", afirma o consultor Gilberto Guimarães, da BPI.


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