São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004

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Empresas inovam foco dos programas

DA REDAÇÃO

Há falta de sintonia entre o que um lado quer e o que outro oferece, mas também existe quem esteja tentando reduzir esse ruído.
Enquanto várias empresas têm como porta de entrada os cobiçados programas de trainee, no BankBoston e na Procter & Gamble (bens de consumo) o foco está no estagiário. "Preferimos turbinar nosso programa de estágio e não temos mais o de trainee. Para nós, é estratégico formar e atrair talentos cedo, pois não vamos ao mercado contratar para vagas júnior, partimos sempre dos estudantes", afirma Patricia Silvestre, superintendente de RH do banco.
Na Procter & Gamble, o procedimento é similar. "A seleção de estagiários é rigorosa por ser o início da carreira na empresa. A política é efetivarmos quem atinge o desempenho esperado, pois, ao contratarmos o estudante, prevemos uma vaga futura", diz Pedro Silva, diretor de relações externas.
Já no Grupo Pão de Açúcar foi criado o programa de estágio interno que, na prática, remaneja funcionários que sejam universitários e que atuem em área diferente da de formação. Ele se desliga da função de origem e fica ciente de que pode não ser efetivado.
"Minha intenção sempre foi migrar para a área jurídica", conta Josevaldo Durante Gueiros, 23, ex-líder de loja. "Estou adorando a experiência", completa.



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