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"Certificado é cartão de visitas"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para entrar no mundo dos estudos literários, não basta dominar
apenas o uso corriqueiro de um
idioma. Pensando nisso, Daniela
Rhinow, 29, estudou com afinco
para obter o CPE, certificado máximo conferido por Cambridge.
"Essa preparação específica me
deu a capacidade de lidar não só
com situações cotidianas em inglês mas com outras bem mais
abstratas", explica. "Desenvolvi a
habilidade de inferir significados
em um contexto, por exemplo."
E ela diz precisar bastante disso.
Já concluiu mestrado em literatura dramática e história do teatro
na ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo) e hoje cursa doutorado em literatura brasileira.
A estudante ministrou ainda
uma palestra sobre teatro moderno em uma universidade do Egito. "Para as leituras exigidas nos
cursos, o conhecimento profundo
do idioma facilita a vida", afirma.
"Além disso, o certificado de proficiência é um cartão de visitas."
Em sua área, Rhinow nota que
"toda certificação é pouca": quer
agora um diploma de francês.
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