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São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 2003

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"Ciladas" surgem também para os outros idiomas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Aprender alemão não é fácil. Enfrentar um teste de certificação dessa língua, então, pode preocupar mesmo quem tem estreitas ligações com o território germânico.
Edith Steiner Rocha, 51, viveu até os seis anos em um ambiente familiar em que o português era secundário. Quase meio século depois, pós-graduada em comércio exterior, prestou o ZMP, por trabalhar em uma companhia suíça de importação.
"A prova foi bem difícil", sintetiza. E aponta onde estão as armadilhas: "Na parte gramatical, que exige conhecimentos de declinação [várias terminações que as palavras assumem", e na avaliação de conversação". Nesta última, ela conta que "o entrevistador tinha um sotaque de um dialeto falado na Suíça, o que dificultou a compreensão das questões".
Para os exames de francês, como o Dalf e o de proficiência, Márcia Ramos, 50, diretora da Aliança Francesa, tranquiliza os candidatos: "Levamos o estado nervoso do candidato em consideração para dar a nota da prova de conversação".
As maiores dificuldades nesses exames costumam estar relacionadas ao uso de preposições, de tempos verbais e de acentos, que podem diferenciar gramaticalmente um termo de outro.
"Na língua francesa, há grandes diferenças entre o que é falado e o que é escrito", alerta Ramos. "Três vogais juntas, por exemplo, podem formar um só som. Nas redações, há alunos que perdem pontos por colocar no papel o que é pronunciado."

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