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ASCENSÃO
EXISTE PRECONCEITO, DIZ GERENTE
DA REPORTAGEM LOCAL
"Parece uma coisa tão simples. É e não é", pondera a administradora Alessandra Aparecida Biasi, 34, sobre a má-formação na mão esquerda.
É simples porque a deficiência não a impede de exercer as
funções do dia a dia, mas é complicada quando se trata de aceitação no mercado de trabalho.
"Há preconceito [nas firmas]."
Descobriu isso quando deixou um currículo para a vaga de
recepcionista em uma concessionária. "A atendente colocou
uma observação na ficha."
Ou quando, depois de ser
aprovada em um processo seletivo, o gerente chamou-a para
uma conversa. "Ele me disse
que seria perigoso eu aceitar o
emprego porque, quando eu
pegasse uma pasta pesada, ela
poderia cair no meu pé", conta.
Nada disso a impediu de continuar com seu plano: o de trabalhar em um grande banco.
Prestou concurso para técnica na Caixa Econômica Federal, em 2002. Passou, mas não
ficou muito tempo. Três anos
depois, participou de uma seleção para o cargo de analista.
Desde 2008, é gerente de operações da instituição.
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