São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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ASCENSÃO

EXISTE PRECONCEITO, DIZ GERENTE

DA REPORTAGEM LOCAL

"Parece uma coisa tão simples. É e não é", pondera a administradora Alessandra Aparecida Biasi, 34, sobre a má-formação na mão esquerda.
É simples porque a deficiência não a impede de exercer as funções do dia a dia, mas é complicada quando se trata de aceitação no mercado de trabalho. "Há preconceito [nas firmas]."
Descobriu isso quando deixou um currículo para a vaga de recepcionista em uma concessionária. "A atendente colocou uma observação na ficha."
Ou quando, depois de ser aprovada em um processo seletivo, o gerente chamou-a para uma conversa. "Ele me disse que seria perigoso eu aceitar o emprego porque, quando eu pegasse uma pasta pesada, ela poderia cair no meu pé", conta.
Nada disso a impediu de continuar com seu plano: o de trabalhar em um grande banco.
Prestou concurso para técnica na Caixa Econômica Federal, em 2002. Passou, mas não ficou muito tempo. Três anos depois, participou de uma seleção para o cargo de analista. Desde 2008, é gerente de operações da instituição.


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