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São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

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Superficialidade pode ser ponto fraco

DA REDAÇÃO

Bom, mas longe de ser perfeito. É assim que muitos consultores avaliam o método de seleção por competências. Segundo eles, se a empresa errar ao definir o perfil da vaga em aberto, ou então se o entrevistador não tiver sensibilidade para avaliar as características interiores do candidato, tudo pode ir por água abaixo.
"É necessário ter bom senso antes de qualquer coisa. Vejo empresas complicarem os processos de contratação e se preocuparem pouco com o desenvolvimento de talentos internos, planos de carreira e motivação, por exemplo", diz o consultor Francisco Britto, da BW Gestão de Talentos.
De acordo com ele, o afã de realizar essas seleções pode provocar superficialidade nas análises. "Chega a parecer uma previsão de horóscopo no jornal, ou seja, genérica e superficial", opina.
Para o presidente da Manager, Ricardo de Almeida Xavier, o risco reside no excesso de subjetivismo, o que atrapalha "a identificação criteriosa e a avaliação profissional adequada dos perfis".
Carolina Amaral, do Grupo Foco, complementa que "esse tipo de seleção é prejudicial se as competências não estiverem bem definidas pela empresa ou se as perguntas forem mal elaboradas".


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