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São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2003
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Gosto revelador
Li e reli o artigo "Como falar sobre filmes" (de Michael Kepp, ed. de 15/5) e concordo com o que ele escreveu. Gostar ou não de um filme é algo muito pessoal e comentar um filme pode levar a discussões acaloradas. Um amigo me pergunta: "Mas como você não gostou do último filme do Sokurov?". E começa a enumerar todas as qualidades técnicas, do enredo e dos personagens inesquecíveis, deixando-me com a sensação de ser insensível e ignorante. Um outro amigo me perguntou por que eu havia gostado de "Kippur". "Mas é um filme tão parado, não acontece nada naquela guerra". No primeiro caso, tento argumentar que não são todos os filmes de Sokurov que não me seduziram, mas aquele em especial foi um pouco entediante. No segundo, digo que "Kippur" foi o melhor filme a que assisti neste ano. E por aí vai uma longa discussão. O artigo de Kepp me fez pensar sobre tudo isso e, em especial, sobre uma coisa que não havia percebido com clareza: que nossos gostos cinematográficos revelam muito mais sobre nós do que sobre os filmes a que assistimos. Daí que posso conhecer melhor eu mesma e os amigos cinéfilos com quem troco idéias. Parabéns pelo artigo."
A. A., via e-mail

Arte na Assembléia
"Após ler a reportagem sobre os benefícios de apreciar obras de arte (ed. de 15/ 5), gostaria de elogiar a iniciativa da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, que instalou um grande acervo com pinturas, fotografias e esculturas nos seus jardins e corredores, possibilitando a milhares de pessoas (funcionários e visitantes) apreciar e conviver com obras lindas. É muito adequado que a casa da democracia estimule a cultura!"
Denise Rovai, via e-mail


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