São Paulo, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002
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correio Amor e DSTs "Fiquei entristecido e muito frustrado ao ler a matéria "Amor sem camisinha" (ed. de 21/ 11), sobre jovens que só se previnem na primeira relação sexual com um(a) novo(a) parceiro(a) e que, "quando o amor entra em cena, eles negligenciam o uso da camisinha". Amor, mesmo que intenso e duradouro, não protege contra nenhum tipo de doença sexualmente transmissível. Infelizmente, eu sei disso por experiência própria, pois sou soropositivo há quase três anos, graças a um ex-namorado em quem eu confiei e que mentiu para mim. Eu quero muito que ninguém passe pelo que eu estou passando. Até hoje, ninguém da minha família sabe que sou portador do vírus HIV; estou me tratando às escondidas. Eu desejo muito que chegue logo o dia em que todo mundo entenda que transar sem camisinha só é possível depois que as duas pessoas da relação tiverem feito todos os testes necessários. Por favor, leiam o livro "Depois Daquela Viagem", da Valeria Polizzi, e comprovem. Um abraço a todos." Cristiano, São Paulo Caderno elitizado "O Folha Equilíbrio virou um suplemento para um público elitizado, de classe média alta. Já não traz mais aquela página de compras com itens supérfluos e caros, mas continua dando receitas com ingredientes sofisticados, inacessíveis a grande parte dos leitores. As matérias sobre saúde de 14/11, por exemplo: poucos podem usufruir dos "serviços" de auxílio à maternidade. Num país como o nosso, com altos índices de mortalidade materno-infantil, a reportagem chega a ser acintosa. Sobre a medicina ortomolecular, mostra três usuários do tratamento que pertencem a uma classe socioeconômica bastante elevada, que têm dinheiro suficiente para consumir suplementos vitamínicos. O caderno tem valido apenas por "Outras Idéias" e pela página da Rosely Sayão. Essas, sim, fazem jus ao nome Equilíbrio." Renato Sau Rios, Santos, SP Próximo Texto: modos: O que te dá preguiça? Índice |
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