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São Paulo, quinta-feira, 06 de março de 2003
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correio Espaço para iraquiano "Quanto à contracapa de 20/2 ("Bronca por ser americano", de Michael Kepp), não entendi a guarida a um jornalista americano discorrendo sobre o tema. Espero que a contrapartida seja verdadeira: que se ofereça o mesmo espaço a um iraquiano." Ricardo Mello, via e-mail Canalha também envelhece "Por felicidade, li os comentários de Anna Veronica Mautner ("As férias dos anciões", de 13/2) em um dos cadernos que mais admiro na Folha. Fiquei refletindo sobre suas afirmativas, com as quais concordo, mas penso que não se trata apenas do fato de ficarmos mais velhos. Coincidentemente, atendi a um senhor de cabelos brancos que precisava pagar um tributo. Procedi à entrega da guia para pagamento no mesmo momento -em geral, levamos quatro dias úteis. Fiz isso não apenas por causa dos seus cabelos brancos, mas pela educação demonstrada. Mesmo no cotidiano temos condição de enxergar as necessidades de nossos semelhantes. É preciso estar atento ou ter vivido uma situação análoga. Procuro respeitar e sobretudo ouvir o que as pessoas de qualquer idade têm a dizer. Isso é uma coisa que falta nos dias de hoje. Quando a gente vê uma pessoa de cabelo branco, há uma forte tendência ao respeito, mas, como dizia uma amigo meu, os canalhas também envelhecem, por isso precisamos estar atentos, mas continuar sempre fazendo o bem." Tito Sales Goulart, Curitiba, Paraná Proposta desequilibrada "Adoro ler o jornal na quinta-feira. O Equilíbrio sempre dá um pouco mais de equilíbrio para o dia. Mas, na edição de 23/1, lamentavelmente, Fábio Steinberg deu sua opinião no artigo final ("Ano novo, marca nova'). Eu teria colocado esse tipo de artigo no Folha Dinheiro. A proposta de sucesso desse colunista não tem nada de equilibrada. Propostas individualistas, egocêntricas e imediatistas são ultrapassadas e desequilibradas." Cecília Salomão, via e-mail Próximo Texto: modos: Que sabor marcou sua infância? Índice |
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