São Paulo, quinta-feira, 06 de junho de 2002
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Terapia cognitiva "Na matéria publicada no Equilíbrio sobre as abordagens psicoterapêuticas (ed. de 23/5), não foi mencionada a terapia cognitiva. Trata-se de uma abordagem com forte respaldo científico e com amplo crescimento em nosso país. A terapia cognitiva é também especialmente indicada para os casos de depressão, fobias, ansiedade e pânico. Sugiro então uma matéria especial sobre terapia cognitiva. As informações poderão ser obtidas no site www.itc.web.com." Mauricéia Quinhoneiro, via e-mail

Aparelho de surdez "Sobre a reportagem "É preciso dar ouvidos ao problema da audição" (ed. 23/5), se, de um lado, há resistência do "deficiente auditivo em utilizar a prótese", há a outra margem do rio, que é o péssimo serviço que os respectivos centros auditivos fornecem. Todos! Sem exceção. Os aparelhos de surdez não restituem a audição (que a pessoa já teve), são incômodos esteticamente e socialmente atrapalham. Conheci meu pai surdo quando, neste país, engatinhava qualquer espécie de adaptação. Os aparelhos tchecos eram uns trambolhos, utilizavam pilhas enormes, com fios visíveis. Tenho uma prima com problemas, para quem, em menos de duas horas, "impuseram" um aparelho Philips, com o qual ela não se adaptou. E por quê? Primeiro, adaptam os aparelhos em sala acústica, sem nenhum ruído, são técnicos (?) que falam pausadamente, com todas as sílabas, diferentemente do dia-a-dia. Quando o paciente se encontra na rua, é impraticável para ele ouvir. A intensidade dos sons fica insuportável, pois os instrumentos aumentam tudo. A pessoa sempre está com a lembrança dos parentes: "Mas lá o senhor escutava bem!". Para adaptar os aparelhos, deveriam contratar pessoas também deficientes auditivas, conhecedoras profundas das dificuldades. Finalizando, o que faltou na reportagem: o alto custo desses aparelhos! Um conselho: acompanhem um deficiente auditivo durante a compra de um aparelho dos Vienatones, Philips etc. da vida." João Amaro, São Paulo, SP



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