Trabalho que exige paciência, empenho e atenção; jornadas que geralmente ultrapassam o horário normal de um expediente. A assistente de moda Fábia Junqueira, 24, vive sob a pressão da alta costura, das passarelas e desfiles. No seu trabalho, ninguém imaginaria que, para ganhar a energia para enfrentar o dia-a-dia, Fábia fica pendurada em um trapézio de circo, dá cambalhotas como criança, salta em uma generosa cama elástica e, ainda, faz aulas profissionais de boxe.

Sim, apesar de viver no mundo da moda, ela não faz o gênero "patricinha". "Eu não sabia nem virar estrela; agora consigo. Isso é um sonho, principalmente a cama elástica, que me deixa leve e ainda cheguei a perder peso em uma só aula", conta. Segundo ela, bom é que, diferentemente de quem faz musculação ou ginástica tradicional, as pessoas estão preocupadas com a forma física, mas preferem a descontração e o show ao status do corpo e das aulas de "localizadas", quando procuram por um serviço deste tipo. "É como voltar a ser criança, brincar. É se permitir, muitas vezes, de parecer ridículo. E tem gente que não gosta muito disso."


Texto Anterior: Do circo para a academia
Próximo Texto: É tempo de viver
Índice