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São Paulo, quinta-feira, 10 de abril de 2003
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correio Fobia sem manha "A reportagem sobre fobia social (ed. de 27/3) foi ótima para eu entender melhor o que já aconteceu comigo. Eu tinha dez anos e, por causa de um problema nas cordas vocais, era chamado de vários nomes. Com o tempo, a situação foi piorando ainda mais, e aí começaram a aparecer os sintomas. Eu tinha medo de sair na rua, nunca ia ao supermercado, raramente pegava um ônibus para ir à escola ou apresentava um trabalho oral na sala de aula. Foi duro encarar isso de frente. Consegui reverter esse problema há uns três anos, sem o uso de medicamentos ou a ajuda de psicólogos. A partir de então consegui viver uma vida normal. E quem diria! Minha mãe falava que era manha!" Rodrigo Mazo, São Paulo, SP Fobia em família "Gostaria de comentar a reportagem "Fobia social limita vida" (ed. de 27/3). Os profissionais abordam o problema indicando os sintomas e os possíveis tratamentos. No caderno Mais (ed. de 26/1), na reportagem "Conflitos psi", destaca-se a importância de conhecermos a causa de um distúrbio, e não apenas de aliviarmos seus sintomas com tratamentos medicamentosos. Gostaria ainda de saber se existe alguma pesquisa sobre a fobia social em várias pessoas de uma mesma família." Odete G. Zaccari, São Paulo, SP Resposta Segundo os especialistas, a chance de filhos de pai ou mãe com o transtorno desenvolverem a doença aumenta em dez vezes. Mas isso pode ser resultado não só da herança genética, mas também do ambiente familiar. Teste positivo "Excelente a reportagem de capa "Medo de gente" (ed. de 27/3), sobre o distúrbio fobia social, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Fiz o teste sugerido na reportagem e, infelizmente, descobri que também sofro desse mal. Das 24 situações citadas, eu evito 18. Não sei se isso é muito grave, mas tentarei procurar ajuda." A. L. M. S., São Paulo, SP Próximo Texto: modos: O que é preciso para ser seu amigo? Índice |
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