São Paulo, quinta-feira, 11 de março de 2004
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poucas e boas

Nova pesquisa aponta sexo inseguro

DA REDAÇÃO

O jovem brasileiro começa a vida sexual cedo (aos 15,6 anos, em média), não usa a camisinha como deve e engravida muito (45%). Essas são algumas das conclusões da pesquisa Jovem e Sexo, realizada em novembro de 2003 pelo Ibope para a Wyeth Farmacêutica. Foram entrevistados 2.000 jovens (metade homens e metade mulheres), de todas as classes sociais e regiões do Brasil e com idades entre 15 e 17 anos (30%) e 18 e 25 anos (70%).
Nem todos protegem a saúde na relação sexual. 1.505 dos entrevistados já transaram, mas só metade usou o preservativo na primeira vez (49%) e afirma usar sempre (52%); 21% o usam só de vez em quando; 6%, raramente; 13% já o usaram e não o usam mais; e 6% nunca o usaram. Entre os que ainda não iniciaram a vida sexual (487 jovens), 75% dizem que pretendem proteger-se na primeira vez. Passada a estréia, a quantas anda o uso da camisinha?
Pouquíssimos, só 5%, responderam que se valem dela como forma de proteger a saúde, apesar de a grande maioria (92%) dizer que tem medo de contrair Aids. O principal cuidado com a saúde refere-se à alimentação, item mais citado pelos entrevistados. Em seguida, vêm as consultas médicas.
Porém, na época da primeira relação sexual, que ocorre entre os 15 e 16 anos, em média, o médico não é muito lembrado. A ida ao consultório só se dá após a primeira relação para 83% dos jovens. E como eles se informam sobre sexo? Não é por intermédio dos pais -44% dos jovens nunca conversaram sobre o assunto com os genitores. De acordo com a pesquisa, a televisão (46%) e os amigos (43%) são as maiores fontes de informação. À mãe nem a primeira transa costuma ser revelada -o feito é realizado por apenas 15% deles.
O baixo uso de métodos de contracepção e a pouca informação obtida em fontes mais confiáveis, como os médicos, são algumas das explicações para a alta taxa de gravidez: 45% dos 1.505 jovens que já haviam tido relação sexual engravidaram alguém (ou foram engravidados) e 85% tiveram o filho. Entre as mulheres que engravidaram, 38% tinham entre 15 e 17 anos.

Dos 15 milhões de pessoas com osteoporose no país, estima-se que 2% têm tratamento adequado

Água emagrece Essa é a grande novidade indicada por uma pesquisa publicada no "Jornal de Endocrinologia e Metabolismo Clínicos", dos EUA, publicação considerada a "bíblia" dos médicos da área. Os pesquisadores mediram o gasto calórico de 14 homens e sete mulheres antes e depois de tomarem dois copos (500 ml) de água fresca (a 22C), conta o endocrinologista Marcello Bronstein, professor da faculdade de medicina da USP. A simples ingestão da água fez todos os participantes perderem cem calorias. Os pesquisadores explicam que o corpo gasta energia para deixar a água na temperatura interna do organismo (cerca de 37C). O trabalho sugere que beber 2 l por dia aumenta o gasto calórico em cerca de 400 calorias -o que correspondente, aproximadamente, ao que uma pessoa de 68 kg gasta correndo 7 km em uma hora.

Conversa educativa "Em Defesa da Escola" (128 págs, R$ 21,90, ed. Papirus) reproduz um bate-papo instigante, inovador e bem-humorado entre a psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão e o educador Julio Groppa Aquino sobre o papel da escola, do professor, de pais e de alunos. É especial para educadores, mas útil para pais. A partir de amanhã nas livrarias de todo o país.

Leite bom Bebês que mamam no peito têm pressão arterial mais baixa quando chegam à infância, mostra estudo da Universidade de Bristol (Reino Unido). Isso é creditado à ação de componentes do leite materno, como ácidos graxos poliinsaturados, e pelo fato de essas crianças consumirem menos sódio durante o crescimento.

Perda de visão A Unifesp e o Grupo Retina São Paulo promovem a 1ª Palestra sobre Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), distúrbio que afeta pessoas com mais de 55 anos e causa a perda progressiva da visão. A palestra, gratuita, é para os pacientes e familiares. No dia 13/3, das 8h30 às 11h, no Teatro Marcos Lindenberg (r. Botucatu, 862, 2º andar). Informações: tel. 0/xx/11/6976-7648.


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