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Como é a ação de algumas empresas
American Express:
acaba de
criar um grupo de funcionários para
acompanhar de perto a política de
diversidade, que conta com a participação do presidente da empresa.
Banco Real:
lançou, em 2001, a
Frente de Valorização da Diversidade, cuja função era sensibilizar os
funcionários sobre a questão do negro, da mulher, dos deficientes, da
terceira idade e dos homossexuais
no mercado de trabalho, por meio
de palestras com personalidades de
diferentes áreas, como a atriz Zezé
Motta, que falou sobre a posição da
mulher negra no mercado de trabalho. Propõe dilemas para que sejam
refletidos pela equipe, com situações polêmicas. Exemplo: como se
comportar quando um cliente discrimina um funcionário negro.
Companhia Paulista de Força e Luz:
batizado de Valorização da Diversidade, o programa foi
lançado há três meses. No momento, a empresa faz um censo para traçar o perfil do seu quadro de funcionários e, assim, definir os grupos.
Aumentar a participação dos negros e das mulheres na empresa é
uma das metas do projeto.
IBM (International Business
Machines):
possui o seu Conselho de Diversidade, composto por
quatro grupos formados por funcionários da empresa e que representam, cada um, um grupo minoritário. Atuam em prol de maior participação e integração de afrodescendentes, mulheres, GLBTs e portadores de deficiência. Para não gerar
segmentação, o comitê é aberto a
todos: homens podem integrar o
grupo das mulheres, por exemplo.
JP Morgan
o banco possui o Comitê de Diversidade. Em uma das
atividades dos seminários sobre diversidade, são mostradas fotografias de desconhecidos em situações
adversas e é pedido aos participantes para dizerem com o que acham
que a pessoa trabalha, seu grau de
escolaridade etc. "A idéia é mostrar
que, ao estereotipar as pessoas, incentivamos os preconceitos", diz
Marcelo Aranha, superintendente
de recursos humanos. Também possui um comitê de diversidade, formado por funcionários; distribui folhetos e propaganda interna sobre o
tema.
Kodak:
o Fórum da Diversidade é
uma ONG formada e idealizada pelos próprios funcionários, que funciona dentro da empresa e que tem
como principal objetivo aumentar a
contratação de negros e mulheres e
debater o tema da diversidade.
Natura:
conta com os serviços
terceirizados de uma empresa para
conscientizar os funcionários a respeito da diversidade. No caso dos
portadores de deficiência mental,
existe um programa de sensibilização com profissionais da Apae. No
processo de integração, portadores
de deficiência auditiva, por exemplo, dispõem de um tradutor para
que, nos primeiros dias de integração, ajude na comunicação e até ensine um pouco sobre a linguagem de
sinais aos demais funcionários. A
empresa também promove palestras e debates com profissionais de
fora, principalmente de ONGs, para
discutir a posição do negro e da mulher na sociedade brasileira.
Pão de Açúcar:
o foco principal
da rede de supermercados é a inclusão de portadores de deficiência e de
funcionários na maturidade. Na integração dos portadores de deficiência física, por exemplo, uma das
ações foi levar os funcionários a vivenciar os limites de seus novos colegas. Para tanto, experimentaram
percorrer a loja em cadeira de rodas.
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