São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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QUEBRA-PEDRA

Veja os procedimentos usados para fragmentar ou retirar o cálculo

Ureteroscopia com ultra-som ou com laser
* Introduzido pela uretra, o endoscópio atinge a bexiga e o ureter, o que permite ver a pedra, e é acoplado ao laser ou ao ultrasom, que a fragmentam. Os mais modernos são flexíveis, chegam ao rim e só podem ser usados com o laser. Já os endoscópios semi-rígidos alcançam apenas cálculos mais baixos e podem ser acoplados ao ultra-som ou ao laser. Exige anestesia geral, mas não tem cortes e o paciente pode receber alta até no mesmo dia. Indicado para cálculos não muito grandes (de até 2 cm)

Leco (litotripsia extracorpórea por ondas de choque)
* O cálculo é fragmentado por um aparelho que emite ondas de choque. Muitas vezes, exige anestesia, são necessárias várias aplicações e cerca de 30% dos pacientes sentem cólica para eli-minar os fragmentos depois -por isso, é muito menos preconizada do que já foi. Indicada para cálculos de até 2 cm, desde que não estejam na parte inferior do rim

Cirurgia percutânea
* É feita uma pequena incisão na pele, por onde passam endoscópios que chegam ao rim. Os cálculos são removidos ou, no caso de cálculos maiores, fragmentados com laser ou ultra-som e, depois, tirados com pinças. Indicada para cálculos no rim de qualquer tamanho. O paciente recebe anestesia geral e fica internado por dois ou três dias

Cirurgia aberta
* Feito por um grande corte no abdômen ou na região lombar, é o procedimento mais invasivo. Raramente é indicado, a não ser que não haja solução com os outros métodos. Exige anestesia geral, internação de uma semana e repouso de um mês


Fontes: urologistas CÁSSIO ANDREONI, FLÁVIO TRIGO e NELSON GATTÁS


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