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Ingrediente
Flores comestíveis enfeitam e têm vitaminas
RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ainda que pouca gente saiba, saborear uma flor durante a refeição não é nenhuma novidade: o
brócolis, a couve-flor, a cambuquira e a alcachofra são exemplos de flores comestíveis. Mas há outras, as
ornamentais, usadas geralmente para presentear, perfumar e enfeitar, que também podem
ir à mesa -como a rosa e a violeta.
Embora sejam encontradas em floriculturas, as flores comercializadas nesses locais
não são próprias para consumo por serem
cultivadas com produtos químicos, nocivos à
saúde. Se a idéia é enriquecer uma salada ou
sobremesa com texturas, cores e sabores diferentes, é preciso adquirir a flor de produtores
especializados. Algumas espécies, como o lírio, possuem princípios tóxicos e não podem
ser ingeridas.
Não se sabe ao certo desde quando flores
são usadas como alimento, mas existem receitas árabes de xaropes aromatizados com água
de rosas datadas do século 13. Esta é uma das
flores mais valorizadas, empregada em águas
aromatizadas, vinagre, conservas e geléias. "A
graça está na aparência", afirma Rose Blanco,
editora do site Jardim de Flores (www.jardimdeflores.com.br). "Por isso, são muito
usadas cristalizadas, para enfeitar bolos."
Segundo ela, desde meados da década de
1990, é possível encontrar em São Paulo calêndulas, violetas, amores-perfeitos e capuchinhas, entre outras espécies, produzidas especialmente para consumo durante todo o ano.
A capuchinha se destaca por seu valor nutricional. "Além de ter vitaminas A e C, estudos
comprovam que ela é rica em um carotenóide
que ajuda a prevenir doenças como a catarata
e a degeneração macular", afirma Blanco.
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