São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
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Ingrediente

Flores comestíveis enfeitam e têm vitaminas

RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ainda que pouca gente saiba, saborear uma flor durante a refeição não é nenhuma novidade: o brócolis, a couve-flor, a cambuquira e a alcachofra são exemplos de flores comestíveis. Mas há outras, as ornamentais, usadas geralmente para presentear, perfumar e enfeitar, que também podem ir à mesa -como a rosa e a violeta.
Embora sejam encontradas em floriculturas, as flores comercializadas nesses locais não são próprias para consumo por serem cultivadas com produtos químicos, nocivos à saúde. Se a idéia é enriquecer uma salada ou sobremesa com texturas, cores e sabores diferentes, é preciso adquirir a flor de produtores especializados. Algumas espécies, como o lírio, possuem princípios tóxicos e não podem ser ingeridas.
Não se sabe ao certo desde quando flores são usadas como alimento, mas existem receitas árabes de xaropes aromatizados com água de rosas datadas do século 13. Esta é uma das flores mais valorizadas, empregada em águas aromatizadas, vinagre, conservas e geléias. "A graça está na aparência", afirma Rose Blanco, editora do site Jardim de Flores (www.jardimdeflores.com.br). "Por isso, são muito usadas cristalizadas, para enfeitar bolos."
Segundo ela, desde meados da década de 1990, é possível encontrar em São Paulo calêndulas, violetas, amores-perfeitos e capuchinhas, entre outras espécies, produzidas especialmente para consumo durante todo o ano.
A capuchinha se destaca por seu valor nutricional. "Além de ter vitaminas A e C, estudos comprovam que ela é rica em um carotenóide que ajuda a prevenir doenças como a catarata e a degeneração macular", afirma Blanco.


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