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poucas e boas
Novo exame diagnostica insuficiência cardíaca
GABRIELA SCHEINBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Quem sofre de insuficiência cardíaca ou está sob
suspeita de ter esse problema conta agora com
um exame simples de sangue para diagnosticar
ou acompanhar a doença. Lançado durante o 36º Congresso de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, que
terminou sábado passado, em São Paulo, o novo exame
mede o nível de BNP (peptídio natriurético cerebral),
substância que é liberada em maior quantidade em casos de insuficiência cardíaca, sequela comum entre pessoas que tiveram infarto.
Atualmente, o exame padrão para insuficiência é o
ecocardiograma, cuja realização exige equipamentos
especiais controlados por um profissional da área de
cardiologia. Feito em laboratórios de análises clínicas, o
BNP não substitui esse exame, mas ajuda a acompanhar a evolução do paciente, indicando se é realmente
necessário ou não submetê-lo ao ecocardiograma.
Quando uma pessoa sofre um infarto, parte do músculo cardíaco morre. Por isso o coração precisa trabalhar mais para bombear sangue em quantidade suficiente para o corpo. A vasoconstrição -diminuição do
diâmetro dos vasos sanguíneos- também prejudica a
circulação do sangue e força ainda mais o coração. Esses
fatores levam à insuficiência cardíaca.
O BNP combate a vasoconstrição excessiva. Sua função é aumentar o diâmetro dos vasos sanguíneos.
Quanto maior a vasoconstrição, maior a quantidade de
BNP no corpo. "A dosagem de BNP indica o grau de insuficiência cardíaca do paciente", diz o cardiologista
Hermes Xavier.
O novo exame pode ser usado ainda para avaliar
aquelas pessoas que correm um risco maior de desenvolver a doença, entre elas diabéticos e hipertensos.
Medindo periodicamente o BNP, o médico pode ainda avaliar se há a necessidade de uma terapia mais agressiva para tratar a insuficiência cardíaca. "O acompanhamento mais preciso da doença aumenta a sobrevida do paciente e melhora a qualidade de vida", explica o médico José Carlos Lima, diretor do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Barulho e memória Os fortes ruídos provocados pelos pousos e pelas aterrissagens dos aviões prejudicam a memória e a capacidade de aprendizagem das
crianças que moram ou estudam nas proximidades de aeroportos movimentados,
indica estudo publicado na última edição da revista "Psychological Science". A pesquisa, feita na Alemanha, analisou o desempenho escolar de 326 estudantes.
Poesia para o coração Os efeitos da poesia sobre os batimentos do coração persistem por 15 minutos após o fim da declamação. Pequeno estudo feito em
conjunto por pesquisadores da Universidade de Berna (Suíça) e de Witten/Herdecke (Alemanha) constatou que recitar poesia reduz a frequência cardíaca, o que pode ajudar a combater o estresse e a promover o relaxamento.
Panorama da fé A Editora Globo (tel. 0/xx/11/3362-2000) acaba de lançar uma coleção ilustrada que explica a história e os fundamentos básicos de quatro das principais práticas religiosas atuais: "Budismo", de Roberto Minganti; "Cristianismo", de Luciano Martini; "Islamismo", de Claudio Lo Jacono; e "Judaísmo", escrito por Scialom Bahbout. Cada livro tem 96 páginas e custa R$ 24.
Bronzeamento de dentro para fora A empresa australiana Epitan está desenvolvendo um implante subcutâneo para estimular a produção natural de
melanina. Segundo a empresa, o Melatonan deve chegar ao mercado em três anos e
aumentará a defesa do corpo contra o sol, além de dar um tom bronzeado à pele.
Sem desabar Sentado, cruzar os pés e tencionar os músculos da parte inferior do corpo (do abdômen para baixo). Essa é a fórmula sugerida por pesquisadores do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã (Holanda) para quem tem tendência a desmaiar. Segundo eles, se a pessoa fizer isso logo que sentir tontura, consegue restabelecer a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco, evitando o desmaio.
Cerca de 50% dos latino-americanos com 40 anos ou mais apresentam problemas de ereção
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